segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal só em família


Essa é a minha família no natal de 2010. A foto de 2011 ainda está na câmera


“Já comprou tudo? Já sim. Tem certeza? Tenho pô, quer ver? Não, mas vai falando ai pra eu ter certeza que você não se esqueceu de nada. Queijo, presunto, frango, arroz, passas, nozes, castanha, maça, cidra, vinho, refrigerante, bacalhau... Pêra ai... Ah, tender, as verduras que você já viu... Pronto, ta tudo aqui. E o peru criatura? Não acredito que você esqueceu justo o peru... Ai Jesus... o peru!”

Corre pra lá, corre pra cá, vai no mercado, compra o maior peru que está à venda, ou o menor, depende da grana disponível, volta pra casa, passa o dia na cozinha preparando a ceia, arruma a árvore e os presentes, reclama com as crianças, vai na venda comprar o que falta, sempre falta alguma coisa, toma banho, manda todo mundo tomar banho e se arrumar, VAMOS CEIAR.
 
Mas antes da ceia tem a ORAÇÃO. A oração que independe das religiões ali presentes e respeita aqueles que ainda não sabem orar, mas ficam quietinhos ouvindo as palavras da matriarca. A oração que agradece por todo o ano que passou, por tudo de bom e ruim que cada um viveu e por mais uma vez estarmos todos juntos no Natal, data em que para alguns é nada, para outros muito, e para nós O DIA.

O dia em que acordamos mais tarde e comemos coisas gostosas, que NOS ABRAÇAMOS e nos perturbamos com a mesma INTENSIDADE, que ouvimos músicas que não gostamos e não reclamamos. O dia em que vemos primos distantes e outros bem próximos, que abrimos presentes ÚTEIS E INÚTEIS, que vemos a alegria no rosto de várias ‘delicinhas cremosas’ e rimos com toda essa farra interminável. O dia em que fazemos amigo SECRETO, SACANA, SAFADO, LADRÃO e todo mundo sai feliz, e enfim o dia em que literalmente nos juntamos para fazer mais uma foto em FAMÍLIA. Da nossa família, do nosso pilar. Daqueles que nunca nos deixarão sós, que mesmo clichê são a base de tudo e referência do que somos e seremos. Tia, mãe, avó, primo, madrinha, pai, comadre, filha e irmão. Somos UM. Ainda que brigões quando a pia está cheia de louça suja, quando a casa tem papel de presente espalhado por todos os cantos e quando um resolve dormir na cama do outro.

E ai de alguém que diga que alguma coisa está errada. Está tudo na mais perfeita ordem. Sabe por quê? Porque é Natal, porque somos família, porque a gente se ama, se entende e acolhe não só os nossos, mas qualquer um que quiser um mínimo de CARINHO E DOÇURA, OU LOUCURA, desses que se preparam o ano inteiro para viver mais um Natal esplendoroso em família.

                                                                                                                                26/12/2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Infância com gosto de tubaína


O saudosismo faz parte da minha vida e eu não me canso de dizer isso. SOU NOSTÁLGICA SEM LIMITES e tudo que eu vivi de bom lembro-me com saudades intensas, choro e rio sozinha, se necessário for, revejo fotos, ouço músicas, sinto perfumes... Tudo pra me levar de volta ‘aquele bom e velho tempo que não volta mais’.

Mas toda essa conversinha fiada é pra falar de um LÍQUIDO PRECIOSO que não é água, mas é tão bom quanto. Não só pelo sabor docinho, mas PRINCIPALMENTE POR TER GOSTO DE INFÂNCIA. Ela, a TUBAÍNA, a minha diva de hoje e sempre.

Tubaína é melhor que uma sexta-feira, porque quando a gente é criança todo dia é dia de descanso e principalmente de lazer. A danada é um refrigerante, se não for parece muito até por ser gaseificado, que tem em vários sabores como cola, guaraná, laranja e TUTI FRUTTI. É gostosa por ser boa mesmo e é mais especial ainda por ter feito parte da infância e da adolescência de muita gente. Não sei se a diva existe em todo o Brasil, se sim ótimo, se não lamento profundamente por todos aqueles que não puderam fazer piquenique na varanda de casa ao som de Balão Mágico COMENDO MICÃO E BEBENDO TUBAÍNA.

Eu sou filha única, mas meus primos fizeram às vezes de irmãos pra mim, na verdade ainda fazem. Não só quando a gente brincava na rua e alguém levava um chute na canela por outro ter dado um pescoção no amigo do vizinho, mas até hoje, nas alegrias e tristezas, na saúde e na doença e creio eu, ‘até que a morte nos separe’. Mas foi graças a todos esse primos que eu tive a melhor infância que alguém pode pensar em ter.


Brinquei de elástico, de bicicleta, tomei banho em piscina plástica, me perdi em shoppings, desci em váááários tobogãs sentada naquele saco de lona, é claro, (saía com o pé sangrando por não saber apoiá-lo direito em cima do saco), torci o pé, cai do balanço, me queimei com fósforo, cortei o dedo tentando fazer papinha de abacate pras bonecas, cortei também o cabelo deixando aquele buraco lindo bem no meio da cabeça, escorreguei em ‘ruma’ de areia de construção e também fiz vários PIQUENIQUES NA VARANDA.

Mas de todas as artes infantis essa, talvez, é a que me dê mais saudade. Éramos cinco e meio. Posso explicar. Eram quatro meninas e um menino com mais ou menos seis ou sete anos e um pimpolho de um ano e meio que sempre participava de TUDO. Eu morava e ainda moro em Salvador e todas as férias, sem exceção, eu ia pra Feira de Santana, interior da Bahia. Quando o sol brilhava a gente ficava pela rua saracoteando o dia inteiro até tomar uma surra por ter feito alguma traquinagem. Mas quando chovia ficávamos trancafiados em casa ‘pra ninguém pegar uma pneumonia’. E eram nos dias de chuva que as ideias criativas apareciam com mais intensidade.

Sem ter o que fazer a gente inventava aniversário de bonecas e bonecos e os tais piqueniques. E como todo lanche que se preza tem que ter alguma iguaria fantástica feita pelas próprias crianças. Mas se não podíamos chegar perto da cozinha, o que seria do nosso ‘brunch’?

Eis que fazíamos ‘vaquinha’ com todos os adultos da casa, arrecadávamos cerca de R$ 3,00 ou R$ 5,00 no máximo e quando a chuva dava uma trégua os mais velhos iam (literalmente) correndo para o mercadinho mais próximo - lê-se na esquina- e faziam as compras, enquanto os caçulas arrumavam a festa ou a ‘grama’. A lista do ‘mercado’ era composta por um litro de tubaína, a que tivesse mais barata ou mais gelada, um pacote grande de micão (micão é um salgadinho de queijo que segundo minha mãe parece isopor amarelo com cheiro enjoado e sem nenhuma utilidade alimentícia) e um pacote de biscoito recheado de chocolate, claro que também o mais barato.

E assim a gente passava as manhãs ou tardes chuvosas comendo e bebendo em pratinhos de brinquedo, sentados em uma toalha quadriculada branca e vermelha, falando um monte de besteira e fazendo guerra de salgadinho no final disso tudo. Até porque a graça era pegar a vassoura que era maior do que qualquer um de nós e tentar limpar a bagunça. Mas nunca conseguimos deixar a casa limpa como nossas mães desejavam, mas FOMOS IMENSAMENTE FELIZES como todas elas sonharam.

P.S. Escrevi todo o texto, que ficou longo, me desculpem, com um riso estampado na cara. Não sou doida, sou saudosista, esqueceram?!

                                                                                                                                    19/12/2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Colégio, ai que saudade d’ocê



Às vezes eu sinto falta da época do colégio. Às vezes não, sempre. É bom crescer, amadurecer, conhecer novos horizontes e decidir sua própria vida. Mas a sensação das FÉRIAS garantidas todo final de ano, a preocupação única com as médias e a felicidade de trocar de farda ao passar do ensino fundamental para o médio não tem preço. Passou.

Hoje, com meus 24 anos recém completados, vivo varias sensações de nostalgia ao mesmo tempo. Vivo a minha prima de 15 anos que acabou de passar direto para o 1º ano no ensino médio e está de férias até o final do carnaval do ano que vem. Vivo a saudade da moda, das músicas, e das companhias de quando eu assistia ‘Malhação’ – estou revendo a temporada de 2001 no canal Viva – e vivo a péssima sensação de mais uma vez ser demitida de um emprego, por simplesmente não poderem me pagar.

Quando eu ainda estava no SALESIANO – escola na qual passei parte da minha infância e toda a adolescência – sonhava com o dia em que passaria no vestibular, no dia em que concluiria a faculdade e principalmente, com a estabilidade e independência que meu emprego me daria. Mas hoje, passado todos esses sonhos, sonho mesmo é com a folga garantida, com a grana do cinema e da pipoca, é claro, com a semana na ilha, com as quartas-feiras que eu ia para o clube curtir a piscina com as minhas melhores amigas, com os ingressos do Festival de Verão que eu ganhava com mais de um mês de antecedência e principalmente com as contas que eu NÃO TINHA PRA PAGAR.

O preço que a gente paga pra crescer é muito alto. Os prazeres que têm que ser deixados pra traz são muitos e a saudade da vida tranquila é eterna. As paixões platônicas, as boys bands, a tabela periódica, as inúmeras teorias da matemática, as conjunções mais que adversativas... Tudo isso me faz crer que cresci de verdade, e a menina moleca que tremia quando ia pegar o resultado do final do ano, hoje sente falta apenas do sino que tocava no intervalo e do lanche que a mãe preparava com todo o CARINHO para a manhã seguinte.

Que possamos viver hoje o ‘colégio’ dos nossos e que esse saudosismo saudável não passe de uma paixão bem resolvida, e que a ‘Malhação’ continue sendo passada no canal fechado, assim a gente se curte de novo numa nova era, criticando os vestidos ‘LONGUETES’ e os topetes dos meninos.
                                                                                                                                                          29/11/2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Palhaço

Passei muitos dias sem aparecer, eu sei. Talvez falta de tempo, vontade, inspiração, assunto ou simplesmente por querer me dar um tempo mesmo. Mas hoje volto aqui pra falar de um filme MUITO BOM que assistir. Sei que não sou nenhuma expert em longas, tampouco colunista dessas revistas renomadas que diz quando algo é 'bom' ou 'ruim' e os leitores levam aquilo muito a sério. Porém resolvi relatar o meu ponto de vista em mais um filme nacional.

Trailer oficial do filme


No último sábado (5) fui em família ao cinema, e em comum acordo decidimos ver 'O PALHAÇO' de Selton Melo. O cara, que foi extremamente feliz na direção, atuação e roteiro, só faltou mesmo filmar. Brincadeiras sem graças a parte, digo que este foi um dos últimos filmes que realmente me EMOCIONOU. Admito que choro com qualquer romance aguinha com açúcar, mas este, por não ser tão romancista assim, tirou algumas lágrimas minhas. E mais, me fez pensar em como são de fato os valores distintos que damos a cada coisa. E essa é uma proza que realmente vai ficar para outro dia.

Mas voltando ao filme... Selton brincou no PICADEIRO, e SUTILMENTE mostrou o quão importante é ter uma identidade. Sonhou com um ventilador e pode ter a escolha de ser de fato um bom palhaço. Se apaixonou pela mulher do irmão, teve os cachinhos lambidos por uma pasta, enterrou defuntos e pediu sutiãs tamanhos GG.

Com uma SENSIBILIDADE incrível, o ator e também roteirista, soube mostrar como é o  desespero de um palhaço que não tem o 'faz me rir', e nem sempre faz rir aquele que precisa. Como é a solidão de um homem em uma trupe, além da traição entre amigos. E por fim soube 'contar' a emoção de saber que uma pequenina pode ser a diferença no palco e deu a certeza de que “ CADA UM SÓ FAZ O QUE SABE. O GATO BEBE LEITE. O RATO COME QUEIJO. E EU... EU SOU SOU UM PALHAÇO!”.  

Indico, digo que é bom e deve sim ser um filme nacional a ser valorizado, pois deixa os estereótipos de palavrões lá atrás nos anos... Além é claro de contar com um ELENCO FANTÁSTICO.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Black Semba pra vocês

Depois de muito tempo off volto a ficar on. Sem motivos aparentes. Talvez a preguiça e a falta da internet em casa me afastaram um pouco desse mundo virtual (o que não justifica já que eu trabalho diária e diretamente com isso). Mas o que interessa mesmo é que eu estou aqui, de volta para contar algumas novidades.

A primeira delas é que agora eu sou de fato e de direito uma motorista. Tenho um smurf moreninho e mocinho. Mas tenho, é meu e é uma verdadeira gracinha.

A segunda e excelente novidade, é que serei titia postiça de Guilherme e Mariana. Os dois bebês que ainda estão nas barrigas das respectivas mães são filhos de amigos muito queridos e marinheiros de primeira viagem. SORTE E PAZ AOS 6.

Também estou trabalhando, já falei lá em cima, mas esse é um novo trabalho, um novo projeto, com pessoas novas e bem bacanas.

Ah, ia esquecendo de comentar sobre a minha mais nova paixão musical. Magary Lord. O cara é verdadeiramente O CARA, e dessa vez quem está dizendo sou eu, e não Obama a Lula em um evento formal. O dito cujo canta black semba como ninguém. E para quem não conhece eu digo que é um ritmo beeeem (yeba yeba yeba...) dançante gostoso e extremamente contagiante. Segue um vídeo pra ilustrar de fato o que eu tô falando. (Pena o áudio não estar dos melhores, mas vale. CONFIRA).



Acho que por enquanto essas são as novidades realmente 'novas' (redundância desnecessária) . Breve voltarei com coisas realmente interessantes para contar. Breve...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Contínuo


Acho que as madrugas vazias são realmente produtivas. São quatro cantos que tem aqui. São quatro paredes, preenchidas com coisas VULGARES e simplesmente DESNECESSÁRIAS. São brancos que passam uma paz extremada e imprópria. São cantos escusos que não encontro o que preciso. O que quero. A companhia agora é masculina e distante. A melodia não é a pedida diariamente, nem a musicalidade é a melhor. São românticos sem pontos, vírgulas, exclamações nem mesmo as interrogações que insisto em usar. SÃO VERBOS SEM AÇÕES. É o destino que me deixa parada em frente a um turbilhão de movimentos (im)precisos. Agora é ela quem chega, na verdade ela volta. Elas voltam de mãos dadas, fazendo COMPANHIA uma à outra, com o mínimo medo de se perder. Nostalgia e melancolia, que juntas chamam outras companheiras de estrada. As lágrimas ainda seguras num rosto jovem e inexperiente pedem pra sair. Mas os ouvidos estão sendo contaminados com lembranças, medos e receios. Elas ensaiam uma caída sincronizada. VOLTAM AO PONTO DE PARTIDA. A mente ainda sã faz uma viagem longa no tempo e vai vendo que as memórias não são tão ruins assim. As costas doem, as vistas se cansam do branco exagerado, da falta de respiração no ambiente. Os cantos escusos ainda claros impedem a alma de cometer loucuras. Loucuras estas que já deviam ter sido vivas e VIVIDAS. Medo. Medo de errar, de arriscar, de inovar! Ta faltando algo... Falta a melanina que cobre um corpo pecador, suado e curvo. A mesma água que insistia em querer aparecer com um artigo feminino, agora dá lugar ao masculino, que tenta suprir a necessidade do óbvio, e vai dando espaço a natureza que nem sempre é bela.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um singular plural

 O som é o tango, o gosto é o vinho, o cheiro é a mistura do perfume importado com o suor do corpo, a textura é macia, e a paisagem são escuras e objetivas esperando respostas. Que não vêm.  

Lembrar da sua voz enchendo o saco com piadinhas infames, e com as mesmas histórias de sempre. A vaidade e a vontade de querer que eu seja (fosse) o que não me apetece. O desejo do domínio...  Não é porque seu signo é diferente do meu que você vai me dominar. Eu tenho prazeres e preferências, e isso você NÃO vai me tirar.

A vontade de mandar entre quatro e mais paredes. O medo de se sentir dominado com um mero sussurro ao ouvido. HOMENS... que mandam e desmandam pra fora. Aqui quem manda sou EU. Não importando quem é você. Novo, velho, verídico ou platônico. Aqui as regras nem sempre são claras, mas infinitamente MINHAS.  

A lingerie e o salto alto, acompanhados de uma box branca e um vinho na temperatura ambiente. Ah se essa noite tivesse replay ou vida eterna... Optaria por não amanhecer nunca.

Mas amanheceu, e o medo de dar bom dia acompanhado de um selinho é enorme. “- Não quero me apegar. Tenho compromissos e demais prioridades. Deixe- me ir”. Como se eu tivesse prendendo alguém. E se não (me) quisesse, não haveriam conversas em bate papos online, ligações inesperadas, mensagens fora de hora e confissões desesperadas.

Homens... que se julgam tão espertos e sagazes não resistem a um belo par de olhos, a um aperto nas mãos e a um decote, ainda que discreto.

Homens... que acreditam ditar regras mas acabam sendo levados por uma coisa chamada desejo. Ainda que esse seja (inicialmente) apenas sexual.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pacote de bolachas cream cracker

Momento merchandisign sem propósito nem retorno financeiro.

Não sei por que lembrei delas agora. Essas danadas bolachas que todo mundo reclama quando “só” as têm na mesa, ou como lanche da tarde. Um BONO é mais saboroso, um PASSATEMPO recheado então nem se fala. E os sanduíches feitos por mamãe, um luxo só, mas os danados dos biscoitos são rejeitados quando se têm opções.

Mas parando pra pensar, mesmo quando recuso um, lembro que o bichinho é gostoso. Quando está bem antes da data de validade é claro, tem uma CROCÂNCIA inconfundível, um salgadinho na medida certa e quando acompanhado de uma xícara de café então... Nossa Senhora! Sem falar nas inúmeras geléias, queijos brancos e patês que nunca casam mal com a dita CREAM CRACKER.

As imitações são até comestíveis, (PORQUE BOAZINHA É NICE) mas o sabor dela é tipo assim... sabor de casa de vó sabe? Fim de tarde quando o café ta sendo coado pra refeição da noite e você com a maior cara de pau pega a maior caneca que tem no armário e pede pra vó colocar “DOIS DEDINHOS DE CAFÉ”. Só se for dois dedos de uma pessoa de Itu, porque aquela caneca imensa...

Mas ela coloca, e passa mais se for o caso. Mas vó não nega... nunca... Por isso não nego um bom e velho biscoito cream cracker. Pode ser seco, com acompanhamento doce ou salgado. O bichinho é bom e me faz bem.

Ou melhor, me faz feliz... Muito feliz. Assim como um ventilador, um colchão no chão, um par de CHINELOS DE BORRACHAS...

P.S. = A tal pessoa da caneca sou EU. Com a minha infinita cara de pau. = D

sexta-feira, 10 de junho de 2011

De Legião a Sandy e Júnior

Essa semana tudo conspirou a favor dos amores, romances e coisinhas tchuqui tchuqui. Foram sugestões de presentes para os amorecos, imagens lindas, vitrines escandalosamente perfeitas nos shoppings (o que são aquelas lojas chiquérrimas de sapatos? Tem cada peep toe lindo...) e até um vídeo fofo que lembrou a minha adolescência. Acredito não ter sido a única que voltou no tempo com EDUARDO e MÔNICA da #vivo.

Eu, que como toda boa garota que era, ops, sou, sofri horrores com as minhas paixões platônicas e outras nem tanto, com meus questionamentos sem fim, e os infinitos NÃOS da minha mãe. Mas tudo isso passou. As tarde na casa de HELÔ ouvindo o cd do irmão dela, ou na minha ouvindo a fita com a gravação do mesmo cd também passaram. Mas a lembrança do tempo bom estará comigo pra sempre.

O que parece ter tom nostálgico na verdade tem tom saudável com gosto de quero mais. Legião marcou a minha vida, de verdade, e dentre tantas mil músicas maravilhosas a MINHA música é Andrea Doria. Só quem viveu comigo pra saber por que, e o motivo pelo qual ela ainda é a MINHA música.
Outra canção que me reflete é Nada é por acaso de Sandy e Júnior. Sim, eu sei que você ai do outro lado está se perguntando: “Que pessoa surtada é essa que é fã do Roupa Nova, e as músicas da vida são de Sandy e Júnior e Legião? Coitado do Renato, deve ta se contorcendo no caixão”. Que esteja, mas essas são as minhas referencias, e nada mudará o que passou.

Mas na verdade eu vim aqui deixar os meus parabéns aos criadores do vídeo. Muito legal a lembrança e a criação. Mais legal ainda é poder voltar aos meus 13 anos, cantarolar Eduardo e Mônica e dividir isso com a minha amiga Helô, que me acompanha, lê-se AMA, desde os 9 anos de idade.

Amor de verdade é assim... Pra vida inteira. Já diria Renato, “quem um dia irá dizer que existe razão pr’as coisas feitas pelo coração. E quem irá dizer que não existeRAZÃO”.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Chico sou inteiramente sua



Nos últimos oito dias minha rotina mudou completamente e por conseqüência a minha vida está uma loucura. Saudável loucura eu diria, ou melhor eu DIGO. O exercício da escolha, da paciência e da maturidade (e eu que pensei nunca viver esse momento...).

Tô fazendo a minha vida, a minha carreira. Me despindo de alguns preconceitos e conceitos alheios. Deixando pra trás as vontades dos meus e começando a colher as minhas escolhas.  É difícil escolher! Lembro-me agora com clareza do quão difícil eram as questões de múltipla escolha da escola (quase que rima). Não seria mais fácil dizer sim ou não e o por quê? Mesmo que seja escolha, mas são só duas opções, acho que fica mais fácil...

Mas, mais difícil ainda é ficar inerte esperando melhorias que nunca vêm. Ouvi isso há pouco tempo. Doeu mas foi preciso ouvir... Acho que agora está na hora de dizer isso pra alguém... Ou ainda é cedo para apontar?

Ainda tenho DÚVIDAS sobre essas e várias outras questões. Mas agora, nesse exato momento a única coisa que sei é que eu ouço CHICO todos os dias e enlouquecedoramente. Sei que vou ouvir de Mônica Diniz “- Maiana, não era você que dizia que Chico era ruim e eu era a louca que gostava...?”. “Não! Chico não é ruim, ele só não canta bem. Mas compõem que é uma beleza...”

E quem disse que a gente tem que gostar do que é perfeito? Nada é perfeito... Até porque, se fosse, a vida não teria a menor graça... E viva as roupas sem costura, aos saltos sem capa fixa, aos cabelos cacheados e DESPENTEADOS, as músicas sem letra e aos músicos que não cantam tão bem assim AOS MEUS OUVIDOS.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Roupa Nova pra vocês

Seria maluquice se eu não fosse simplesmente APAIXONADA por esses seis rapazes que cantam e encantam mundo afora. A entrevista musical foi ao ar no dia 22 de maio de 2011 pela TV Cultura no programa Ensaio. Segue abaixo três blocos do programa, e AQUI o link do primeiro porque não foi o vídeo de forma alguma. Assistam, conheçam e vejam como esses músicos são MARAVILHOSOS e competentes








segunda-feira, 16 de maio de 2011

Musicalmente falando


Eu sou movida a música. Pode ser alta (de preferência), baixa, no celular com ou sem fone de ouvido, só o som do DVD ou até mesmo com a imagem e largar lá pra fazer as mil coisas que sempre me esperam. Mas quase sempre eu estou ouvindo algo que julgo de qualidade pra então conseguir fazer o quero. Agora mesmo ouço “Pra você” de Paula Fernandes, que “conheci” neste final de semana. 

Vou do sertanejo aos clássicos da MPB sem medo. Ouço Elis, João Bosco, Skank, Zezé di Camargo e Luciano, Legião Urbana, Sandy e Júnior, Cold Play, Amy Winehouse e principalmente ROUPA NOVA. Gosto de música e das lembranças que elas me trazem por marcar SEM QUERER alguém ou algum (vários) momento. E junto com a melodia e letra vou sentindo de novo o gosto, o cheiro e até toques suaves ou pisadas nos pés. 

Mas pra mim agora, vem a lembrança de um tempo não muito distante de algo extremamente bom. Do tempo em que um dia era apenas um dia e um convite não era raro. Da época em que as noites eram longas e inesquecíveis e as histórias dignas de avó pra neta. Saudade do tempo que a MPB me bastava e um vinho na taça não era só mais uma bebida e sim um acompanhamento.

Vontade de viver de novo aquelas vozes, de sentir novamente aqueles acordes e dormir ao som de um blues. Acordar com um “BOM DIA ANJO” e passar as 24h restantes cantarolando o sertanejo que me traduzia. As aves nem sempre voam pra onde a gente quer, mas sim pro destino que elas julgam melhor.


“Minha alma viajante, coração independente por você corre perigo. Tô afim dos teus segredos
de tirar o teu sossego ser bem mais que um amigo...”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Conversa ‘truncada’


Toca o telefone
- Pode subir que eu to chegando.
- Tá, to indo...
Passa BATOM, ajeita o cabelo, pega a bolsa e bate a porta. Buzina, alguém vem abrir a porta, pega a chave que esqueceu, bate a porta de novo e sobe as escadas. Abre os portões, entra no carro, da um selinho nele e COLOCA O SINTO DE SEGURANÇA.
- Oi meu amor, como foi seu dia?
- Tudo certo e o seu?
- Foi tudo bem... Meu amoooor (em tom de “vou te contar uma fofoca”) você não sabe quem é meu novo visinho...
- Hum... (com aquela cara de pouquíssimos amigos)
- Meu amor... ele é tão lindo, cheiroso, todo fofinho, TEM UMAS PERNAS QUE BENZA DEUS... Uma graça!
- Sim, e você não me respeita não é?!
- Oxente menino, ta com ciúme de Leo é? Meu visinho de 9 MESES, filho de João com aquela loira alta... a francesa... Eu hein...
-Ah ta. Pensei...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Molecagens





Às vezes eu lembro de algumas (boas) BOBAGENS que fiz na vida e sempre as lembranças vem acompanhada de um riso de canto de boca.Como são bobagens, algumas sérias outras não, não cabe pormenorizar aqui, porém acredito que todas elas tenham me deixado mais feliz e talvez até mais experiente para bobagens posteriores.

A que me veio agora foi a última grande bobagem. Vi uma imagem, umas cores e ouvi um som que me levaram de volta aquele lugar de “estranho bem estar”. O lugar era bom, o papo maravilhoso, a música a melhor possível, embora estivesse baixa (eu prefiro MÚSICA ALTA, sei lá parece que dá pra ouvir melhor os acordes), o cheiro era meio estranho, mas estava gostoso no momento.

A situação mesmo que PITORESCA foi bacana. Pegar o ônibus no ponto já conhecido, voltar pra casa com vontade de comer cuscuz de milho e querendo contar pro mundo a minha nova experiência. Mas como se era uma bobagem...? Bobagens a gente não conta. A gente deixa guardada na MEMÓRIA, no máximo faz um texto parecido com esse pra deixar registrado de fato e de direito.

Na verdade, na minha VERDADE, bobagens existem para serem feitas em CAIXA ALTA. Exatamente assim. Grande, pra toda vez que a gente lembrar, sorrir com o canto da boca e desejar mais uma vez viver aquela molecagem. Ou outras parecidas (ou não... rs).

terça-feira, 3 de maio de 2011

Justificativa



Eu tenho mania de me justificar. O tempo todo eu me justifico, e às vezes faço isso comigo mesma. Sabe quando você conversa SOZINHO (sim você também fala sozinho, talvez numa proporção bem menor que a minha, mas fala... TODO MUNDO FALA) e tenta se convencer de que aquela roupa não é a melhor pr’aquela ocasião, mas é a mais confortável e você VAI usar porque você quer? Pronto! Eu fico eternamente nesse dialogo interno, ou melhor, externo (eu falo comigo em voz ALTA) e justifico pra mim mesma de que aquela blusa combina melhor com aquela calça, ou que a música que eu já ouvi TROCENTAS vezes os vizinhos não são obrigados a ouvir, mas vão fazer porque eu não sei CURTIR UM SOM no volume baixo.

Mas na verdade eu vim aqui justificar a minha vinda, ou melhor, o meu retorno. Calma que eu explico. Eu no auge da minha vida acadêmica fiz um blog, dois, três, acho que foram quatro e NÃO LEVEI NENHUM ADIANTE. Por quê? Porque eu fazia por querer, mas sempre achava que aquilo era uma obrigação. E dessa vez NÃO É E NÃO VAI SER.    

Vou escrever quando quiser o que quiser (isso é meio obvio né?) e se passar um mês sem nada não vou me cobrar... EU GOSTO DISSO, DE ESCREVER PRA UM NÃO SEI QUEM QUE EU SEI QUE EXISTE... Parece poético, mas é obvio. Eu acho.
Pronto, já me justifiquei, já esclareci e agora vou trabalhar. É BOM DE VEZ EM SEMPRE (rs).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Muito prazer...

Essa sou eu

Meu nome é Maiana Marques nasci no final dos anos 80 sou sagitariana e filha de pais separados. Estudei a vida inteira em instituições particulares, meus amigos são os meus velhos colegas de classe ou de outras páginas da vida (poucos), ouço música que os outros consideram brega, mas EU ADORO. Moro na primeira capital do BRASIL que hoje está entregue as traças, graças ao atual prefeito. Gosto muitíssimo dos pontos turísticos daqui e tenho ORGULHO de ser NORDESTINA e principalmente de ter “aquele sotaque chato”. Gosto de terminar as frases com reticências (embora não tenha feito isso aqui ainda) e não sou muito adepta ao enter. Sou uma mulher gorda que adora comer besteiras, tem consciência que precisa emagrecer, tenta... tenta, sempre consegue e volta ao normal; GORDA. Sou míope, chata, abusada, intransigente (às vezes), viciada em redes sociais, tenho um smartphone que NÃO SEI USAR e também sou jornalista e fotógrafa. Já usei aparelho ortodôntico, torci o tornozelo esquerdo quatro vezes e o direito uma, mesmo assim uso saltos (não muito) altos, uso decotes e também algumas roupas curtas. Tenho carteira de habilitação, porém não dirijo muito bem AINDA, não sei andar de bicicleta e já tomei várias quedas de patins. Tenho medo de barata e insetos voadores, amo a minha família, O PÔR DO SOL NA BARRA, os meus amigos e também o meu namorado. Digo que torço pro Vitória, mas nunca sei que são os jogadores muito menos o técnico. Gosto de dançar odeio academia e assisto vôlei sempre que posso. Ah, a parede lateral do meu quarto é lilás, tenho um guarda roupa de cinco portas e não concordei com a reforma ortografia da língua portuguesa. Afinal IDEIA tem que ter acento. Por isso que eu digo sempre, É MUITO FLUXO!
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