Como as coisas às vezes nos atropelam ou nem sempre concordamos com os outros, costumo dizer que a vida É MUITO FLUXO. E como tantas outras devem ser divididas e ressaltadas, que sejam em CAIXA ALTA.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Colégio, ai que saudade d’ocê
Às vezes eu sinto falta da época do colégio. Às vezes não, sempre. É bom crescer, amadurecer, conhecer novos horizontes e decidir sua própria vida. Mas a sensação das FÉRIAS garantidas todo final de ano, a preocupação única com as médias e a felicidade de trocar de farda ao passar do ensino fundamental para o médio não tem preço. Passou.
Hoje, com meus 24 anos recém completados, vivo varias sensações de nostalgia ao mesmo tempo. Vivo a minha prima de 15 anos que acabou de passar direto para o 1º ano no ensino médio e está de férias até o final do carnaval do ano que vem. Vivo a saudade da moda, das músicas, e das companhias de quando eu assistia ‘Malhação’ – estou revendo a temporada de 2001 no canal Viva – e vivo a péssima sensação de mais uma vez ser demitida de um emprego, por simplesmente não poderem me pagar.
Quando eu ainda estava no SALESIANO – escola na qual passei parte da minha infância e toda a adolescência – sonhava com o dia em que passaria no vestibular, no dia em que concluiria a faculdade e principalmente, com a estabilidade e independência que meu emprego me daria. Mas hoje, passado todos esses sonhos, sonho mesmo é com a folga garantida, com a grana do cinema e da pipoca, é claro, com a semana na ilha, com as quartas-feiras que eu ia para o clube curtir a piscina com as minhas melhores amigas, com os ingressos do Festival de Verão que eu ganhava com mais de um mês de antecedência e principalmente com as contas que eu NÃO TINHA PRA PAGAR.
O preço que a gente paga pra crescer é muito alto. Os prazeres que têm que ser deixados pra traz são muitos e a saudade da vida tranquila é eterna. As paixões platônicas, as boys bands, a tabela periódica, as inúmeras teorias da matemática, as conjunções mais que adversativas... Tudo isso me faz crer que cresci de verdade, e a menina moleca que tremia quando ia pegar o resultado do final do ano, hoje sente falta apenas do sino que tocava no intervalo e do lanche que a mãe preparava com todo o CARINHO para a manhã seguinte.
Que possamos viver hoje o ‘colégio’ dos nossos e que esse saudosismo saudável não passe de uma paixão bem resolvida, e que a ‘Malhação’ continue sendo passada no canal fechado, assim a gente se curte de novo numa nova era, criticando os vestidos ‘LONGUETES’ e os topetes dos meninos.
29/11/2011
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