segunda-feira, 30 de maio de 2011

Chico sou inteiramente sua



Nos últimos oito dias minha rotina mudou completamente e por conseqüência a minha vida está uma loucura. Saudável loucura eu diria, ou melhor eu DIGO. O exercício da escolha, da paciência e da maturidade (e eu que pensei nunca viver esse momento...).

Tô fazendo a minha vida, a minha carreira. Me despindo de alguns preconceitos e conceitos alheios. Deixando pra trás as vontades dos meus e começando a colher as minhas escolhas.  É difícil escolher! Lembro-me agora com clareza do quão difícil eram as questões de múltipla escolha da escola (quase que rima). Não seria mais fácil dizer sim ou não e o por quê? Mesmo que seja escolha, mas são só duas opções, acho que fica mais fácil...

Mas, mais difícil ainda é ficar inerte esperando melhorias que nunca vêm. Ouvi isso há pouco tempo. Doeu mas foi preciso ouvir... Acho que agora está na hora de dizer isso pra alguém... Ou ainda é cedo para apontar?

Ainda tenho DÚVIDAS sobre essas e várias outras questões. Mas agora, nesse exato momento a única coisa que sei é que eu ouço CHICO todos os dias e enlouquecedoramente. Sei que vou ouvir de Mônica Diniz “- Maiana, não era você que dizia que Chico era ruim e eu era a louca que gostava...?”. “Não! Chico não é ruim, ele só não canta bem. Mas compõem que é uma beleza...”

E quem disse que a gente tem que gostar do que é perfeito? Nada é perfeito... Até porque, se fosse, a vida não teria a menor graça... E viva as roupas sem costura, aos saltos sem capa fixa, aos cabelos cacheados e DESPENTEADOS, as músicas sem letra e aos músicos que não cantam tão bem assim AOS MEUS OUVIDOS.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Roupa Nova pra vocês

Seria maluquice se eu não fosse simplesmente APAIXONADA por esses seis rapazes que cantam e encantam mundo afora. A entrevista musical foi ao ar no dia 22 de maio de 2011 pela TV Cultura no programa Ensaio. Segue abaixo três blocos do programa, e AQUI o link do primeiro porque não foi o vídeo de forma alguma. Assistam, conheçam e vejam como esses músicos são MARAVILHOSOS e competentes








segunda-feira, 16 de maio de 2011

Musicalmente falando


Eu sou movida a música. Pode ser alta (de preferência), baixa, no celular com ou sem fone de ouvido, só o som do DVD ou até mesmo com a imagem e largar lá pra fazer as mil coisas que sempre me esperam. Mas quase sempre eu estou ouvindo algo que julgo de qualidade pra então conseguir fazer o quero. Agora mesmo ouço “Pra você” de Paula Fernandes, que “conheci” neste final de semana. 

Vou do sertanejo aos clássicos da MPB sem medo. Ouço Elis, João Bosco, Skank, Zezé di Camargo e Luciano, Legião Urbana, Sandy e Júnior, Cold Play, Amy Winehouse e principalmente ROUPA NOVA. Gosto de música e das lembranças que elas me trazem por marcar SEM QUERER alguém ou algum (vários) momento. E junto com a melodia e letra vou sentindo de novo o gosto, o cheiro e até toques suaves ou pisadas nos pés. 

Mas pra mim agora, vem a lembrança de um tempo não muito distante de algo extremamente bom. Do tempo em que um dia era apenas um dia e um convite não era raro. Da época em que as noites eram longas e inesquecíveis e as histórias dignas de avó pra neta. Saudade do tempo que a MPB me bastava e um vinho na taça não era só mais uma bebida e sim um acompanhamento.

Vontade de viver de novo aquelas vozes, de sentir novamente aqueles acordes e dormir ao som de um blues. Acordar com um “BOM DIA ANJO” e passar as 24h restantes cantarolando o sertanejo que me traduzia. As aves nem sempre voam pra onde a gente quer, mas sim pro destino que elas julgam melhor.


“Minha alma viajante, coração independente por você corre perigo. Tô afim dos teus segredos
de tirar o teu sossego ser bem mais que um amigo...”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Conversa ‘truncada’


Toca o telefone
- Pode subir que eu to chegando.
- Tá, to indo...
Passa BATOM, ajeita o cabelo, pega a bolsa e bate a porta. Buzina, alguém vem abrir a porta, pega a chave que esqueceu, bate a porta de novo e sobe as escadas. Abre os portões, entra no carro, da um selinho nele e COLOCA O SINTO DE SEGURANÇA.
- Oi meu amor, como foi seu dia?
- Tudo certo e o seu?
- Foi tudo bem... Meu amoooor (em tom de “vou te contar uma fofoca”) você não sabe quem é meu novo visinho...
- Hum... (com aquela cara de pouquíssimos amigos)
- Meu amor... ele é tão lindo, cheiroso, todo fofinho, TEM UMAS PERNAS QUE BENZA DEUS... Uma graça!
- Sim, e você não me respeita não é?!
- Oxente menino, ta com ciúme de Leo é? Meu visinho de 9 MESES, filho de João com aquela loira alta... a francesa... Eu hein...
-Ah ta. Pensei...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Molecagens





Às vezes eu lembro de algumas (boas) BOBAGENS que fiz na vida e sempre as lembranças vem acompanhada de um riso de canto de boca.Como são bobagens, algumas sérias outras não, não cabe pormenorizar aqui, porém acredito que todas elas tenham me deixado mais feliz e talvez até mais experiente para bobagens posteriores.

A que me veio agora foi a última grande bobagem. Vi uma imagem, umas cores e ouvi um som que me levaram de volta aquele lugar de “estranho bem estar”. O lugar era bom, o papo maravilhoso, a música a melhor possível, embora estivesse baixa (eu prefiro MÚSICA ALTA, sei lá parece que dá pra ouvir melhor os acordes), o cheiro era meio estranho, mas estava gostoso no momento.

A situação mesmo que PITORESCA foi bacana. Pegar o ônibus no ponto já conhecido, voltar pra casa com vontade de comer cuscuz de milho e querendo contar pro mundo a minha nova experiência. Mas como se era uma bobagem...? Bobagens a gente não conta. A gente deixa guardada na MEMÓRIA, no máximo faz um texto parecido com esse pra deixar registrado de fato e de direito.

Na verdade, na minha VERDADE, bobagens existem para serem feitas em CAIXA ALTA. Exatamente assim. Grande, pra toda vez que a gente lembrar, sorrir com o canto da boca e desejar mais uma vez viver aquela molecagem. Ou outras parecidas (ou não... rs).

terça-feira, 3 de maio de 2011

Justificativa



Eu tenho mania de me justificar. O tempo todo eu me justifico, e às vezes faço isso comigo mesma. Sabe quando você conversa SOZINHO (sim você também fala sozinho, talvez numa proporção bem menor que a minha, mas fala... TODO MUNDO FALA) e tenta se convencer de que aquela roupa não é a melhor pr’aquela ocasião, mas é a mais confortável e você VAI usar porque você quer? Pronto! Eu fico eternamente nesse dialogo interno, ou melhor, externo (eu falo comigo em voz ALTA) e justifico pra mim mesma de que aquela blusa combina melhor com aquela calça, ou que a música que eu já ouvi TROCENTAS vezes os vizinhos não são obrigados a ouvir, mas vão fazer porque eu não sei CURTIR UM SOM no volume baixo.

Mas na verdade eu vim aqui justificar a minha vinda, ou melhor, o meu retorno. Calma que eu explico. Eu no auge da minha vida acadêmica fiz um blog, dois, três, acho que foram quatro e NÃO LEVEI NENHUM ADIANTE. Por quê? Porque eu fazia por querer, mas sempre achava que aquilo era uma obrigação. E dessa vez NÃO É E NÃO VAI SER.    

Vou escrever quando quiser o que quiser (isso é meio obvio né?) e se passar um mês sem nada não vou me cobrar... EU GOSTO DISSO, DE ESCREVER PRA UM NÃO SEI QUEM QUE EU SEI QUE EXISTE... Parece poético, mas é obvio. Eu acho.
Pronto, já me justifiquei, já esclareci e agora vou trabalhar. É BOM DE VEZ EM SEMPRE (rs).
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